A China cada vez mais prÓxima
Renato Pompeu
Digesto Econômico, março-abril 2008
Na economia, a China está mais perto do Ocidente; politicamente, ainda está presa ao estatismo.
Está para fazer trinta anos que, em dezembro de 1978, dois anos depois da morte de Mao Zedong, à qual se seguiram a condenação da Gangue dos Quatro, que comandara a malfadada, violenta e ineficaz Revolução Cultural, e um expurgo de "desviacionistas de esquerda" do partido e do Estado, a Terceira Reunião Plenária do 11º Comitê Central do Partido Comunista da China, sob a então nova liderança de Deng Xiaoping, decretou o fim do maoísmo como bandeira política e econômica, e o manteve apenas como bandeira ideológica do regime chinês, segundo artigo do pesquisador americano Gregory Albo publicado na revista Socialist Project.
Foi então iniciado um esboço muito precário de abertura política, com a condenação da "luta de classes em escala de massa", mas principalmente foi introduzido o "trabalho do partido pela modernização socialista", ou seja, a combinação do "ajuste pelo plano" com o "ajuste pelo mercado". As empresas estatais e as comunas agrícolas adotaram práticas de mercado, como a demissão por falta de rentabilidade e o estabelecimento de preços segundo a fórmula custos mais lucro.
A partir de 1979, foram criadas zonas econômicas especiais, em que passaram a vigorar práticas plenamente capitalistas, com empresas privadas e capitais estrangeiros, que aproveitaram os baixos salários vigentes na China, para se desenvolverem rapidamente. Essas zonas eram situadas perto de Hong Kong e Taiwan, para atrair mais facilmente seus capitais. Tudo isso deveria ocorrer sem maior liberalização política e sempre sob o comando do Partido Comunista. As fórmulas de liberalização econômica e autoritarismo político se mantêm até hoje, com um crescimento econômico de continuidade ininterrupta, em proporção sem paralelo nos países plenamente capitalistas, não se sabendo se esse caráter contínuo se deve exclusivamente à extrema liberalização econômica nos setores industrial, comercial e de serviços, inclusive nas empresas estatais (que concorrem entre si), liberalização que permitiu um dinamismo excepcional à economia chinesa durante décadas, ou se se deve em alguma parte, como argumenta a própria liderança chinesa, ao controle exercido pelo domínio do Estado nos setores energético e, principalmente, bancário – as crises de energia não foram totalmente evitadas, mas as crises financeiras, até agora, sim.
Livro de Carlos Tavares de Oliveira conta o início da civilização chinesa até as relações comerciais com o Brasil.
É isso que a liderança chinesa chama de "socialismo de mercado", a rigor só diferente, como dizem muitos especialistas, do capitalismo com empresas estatais de grande porte vigente na Grã-Bretanha entre a Segunda Guerra Mundial e o governo Thatcher, pela extrema precariedade da situação dos trabalhadores na China.
O grande problema é que há uma grande contradição entre a liberalização econômica e o autoritarismo político. O fato é que, economicamente, a China está cada vez mais próxima do Ocidente – politicamente ainda está presa ao seu milenar estatismo, que é muito anterior à tomada do poder pelos comunistas. Se, porém, como diz a própria doutrina oficial na China, o marxismo, os fatores econômicos sempre são mais decisivos do que os fatores políticos, não é demais esperar que, nas próximas décadas, a liberalização política torne a China ainda mais próxima dos países ocidentais. Afinal, desde a liberalização econômica de 1978, houve um forte movimento pela democracia, só esmagado pelo massacre da Praça da Paz Celestial em 1989 – e não é segredo que as novas gerações de chineses estão insatisfeitas com as condições políticas atuais.
Como se aproximar dos chineses
De todo modo, autoridades e empresários da China estão ansiosos para entrar em contato com seus pares de todos os outros países do mundo. Afinal, segundo Carlos Tavares de Oliveira, assessor da Confederação Nacional do Comércio, que lida com o comércio exterior há mais de 60 anos e desde 1971 vem chamando a atenção das autoridades e empresários do Brasil para a importância de relacionar-se com a China, o antigo Império do Meio, somado a Hong Kong e Macau, já está superando os Estados Unidos como primeiro país no comércio internacional, que no seu caso supera 3 trilhões de dólares anuais. Oliveira, ou Carlos Tavares, como prefere ser chamado, com suas décadas de experiência, dá dois conselhos importantes a quem quiser fazer negócios com empresas chinesas.
O primeiro conselho é de que o caminho mais frutífero para a lida com negociantes chineses, como já descobriram mais de 400 empresas multinacionais dos Estados Unidos, Japão e União Européia, é a associação com empresas da China, sejam estatais, sejam privadas. Os chineses se sentem mais seguros nesse tipo de empreendimento, e a associação, mesmo com estatais, foi adotada em setores estratégicos, como a indústria automobilística, o campo do petróleo. A principal empresa privada brasileira, até agora, a ter feito associação com uma empresa da China, no caso estatal, foi a Embraer.
O segundo conselho de Carlos Tavares é "não forçar a barra", nunca pressionar, nunca insistir, não esperar resolver as coisas logo no primeiro encontro, ou no segundo ou no terceiro – deve-se respeitar o tempo dos chineses, suas preocupações. Devem ser realizadas numerosas reuniões, no café da manhã, no almoço, no jantar, alternando-se a China e o Brasil como sede das reuniões, até que os chineses se julguem preparados para dar a resposta final.
Segundo Carlos Tavares, os negociadores chineses gostam de receber presentes, como a camisa da Seleção Brasileira. Não se deve de maneira nenhuma conversar sobre política, ou sobre religião, que são assuntos tabus na China. Em contrapartida, os chineses gostam de conversar sobre futebol, esportes em geral, sobre teatro, turismo. Gostam de ser convidados para visitar o Brasil.
Atenção especial deve ser dada ao comportamento nas refeições na China. Um jantar de negócios neste país consta de oito pratos seguidos, e não se deve comer muito dos primeiros pratos que forem oferecidos, pois senão o estrangeiro pode se encher de comida e não querer comer dos pratos principais, servidos ao final, o que é interpretado como ofensivo. Carlos Tavares recomenda prestar atenção especial ao prato chinês para ocasiões especiais, o pato laqueado. Assim que os comensais se assentam, vão sendo servidas iguarias de pato, como asas, pé, coração e outros miúdos, mas o convidado deve se conter na degustação desses pratos deliciosos, pois senão não poderá comer o prato principal, o próprio pato, que é servido ao final e deve ser comido como recheio de sanduíches com pão e temperado com molho de soja.
Também é importante, para manter conversas, ter noções abrangentes sobre a milenar cultura chinesa. Para isso é útil ler livros sobre a China, como os do próprio Carlos Tavares, que incluem China – o que é preciso saber, lançado em 2004, e China, origens da humanidade, a ser lançado nos próximos meses, ambos pela Aduaneiras, de São Paulo. Neste último livro, Carlos Tavares conta como os chineses são responsáveis por mais de setenta entre as principais invenções humanas. Além das mais conhecidas, como a bússola, a pólvora, o papel e a imprensa, as invenções chinesas incluem a cerveja, o vinho, o próprio futebol, as cartas de navegação. Carlos Tavares julga que já está provado que navegantes chineses atingiram a América bem antes de Colombo. Ele sabe do que está falando: afinal, já em 1992, ele lançou, pela Foglio, do Rio de Janeiro, o livro China, superpotência do século 21 – lema que só muitos anos mais tarde se tornou um lugar comum –, com prefácio do empresário Horácio Coimbra, da Cacique, a primeira empresa brasileira a se ter estabelecido na China.
Até que esses encontros se tornassem possíveis, no entanto, no decorrer de milênios houve muito desencontros entre a China e o Ocidente.
O povo chinês tem mais de 7 mil anos de história e há indícios que descobriram a América.
As origens remotas do afastamento entre Oriente e Ocidente e a sua recente aproximação e seu futuro
Durante milênios, apesar de contatos mais freqüentes e mais intensos do que se costuma imaginar, Ocidente e Oriente viveram trajetórias separadas e diferenciadas. À procura da origem dessas diversidades, muitos estudiosos chegaram à conclusão de que o que caracteriza o Ocidente é o individualismo e o que caracteriza o Oriente é o coletivismo, ou, mais exatamente, o comunalismo. Isso teria uma explicação remota no tempo. As primeiras comunidades humanas se dedicaram à caça, pesca e coleta, e os seres humanos se organizavam em tribos. Em seguida, com o surgimento da agricultura, apareceram as primeiras aldeias; depois, federações de aldeias comandadas por uma cidade. Nessa fase, nas aldeias e nas cidades, surgiram os primeiros governos e forças armadas, sustentadas por tributos arrecadados primeiro em espécie. Em troca de serem sustentados pelos agricultores e lavradores, administradores e soldados regulavam as relações sociais e econômicas, e protegiam a sociedade contra invasores e agressores.
Pouco a pouco foram se organizando federações de cidades, em reinos e impérios, em particular para controlar a distribuição das águas dos rios e córregos entre as propriedades agrícolas familiares, que eram constituídas de posseiros livres, mas controlados, pois tinham de cumprir cotas de produção e de tributos. Não havia escravos nas propriedades agrícolas, mas sim no serviço doméstico, nas obras públicas, como canais, templos, e no serviço militar. Aliás, não se pode falar em propriedades agrícolas, pois todas as terras eram de propriedade da comunidade, na pessoa do rei ou imperador, que atribuía a posse de cada terreno e de cada empresa a verdadeiros funcionários públicos nomeados, esquema semelhante funcionando para a nomeação de arrecadadores locais de tributos e administradores, que chefiavam soldados armados. Isto prevalecia em todo o mundo então civilizado, na Mesopotâmia, Irã, Índia, China, Meso-América, Peru.
Foi então que ocorreram, por volta de 2 mil ou 1.500 anos antes de Cristo, os eventos decisivos que diferenciaram Ocidente e Oriente. Invasores vindos do norte e do leste ocuparam o território que hoje constitui a Grécia e, mais tarde, a Itália, e transformaram em escravos os agricultores que lá se encontravam, em propriedades individuais outorgadas aos principais chefes invasores. Surgiam ao mesmo tempo, no Ocidente, o escravismo agrícola, a propriedade privada e o individualismo dos proprietários, enquanto nas outras partes do mundo continuavam a prevalecer a propriedade comunal, na pessoa do soberano, e o comunalismo.
Desde então, a história do Ocidente, segundo muitos estudiosos, passou a oscilar entre a liberdade e a igualdade. A liberdade dos proprietários individuais permitia que os mais capazes dentre eles ocupassem mais espaço social, econômico e cultural, e os proprietários menos favorecidos, baseados em que eram igualmente proprietários, exigiam igualdade de direitos, particularmente direitos políticos. Surgia então, pela primeira vez na história, na Grécia antiga, a noção de democracia, ou seja, a noção de igualdade de direitos políticos entre os proprietários – já que os não proprietários, ou seja, naquela época, os escravos, estavam excluídos de qualquer direito.
Fora do Ocidente, entretanto, a oscilação era entre comunidade e eficiência. Sucediam-se períodos em que prevalecia o comunitarismo, a noção de que cada um fazia parte de um todo social e cada um tinha um lugar bem definido e sempre digno dentro da sociedade, e períodos em que prevalecia a busca de eficiência, em que os mais eficientes garantiam privilégios a que os menos eficientes não tinham acesso.
Dentro dessas linhas, segundo muitos pesquisadores, é que teriam ocorrido os percalços históricos subseqüentes. No Ocidente, a propriedade individual se transmutou de escravista em feudal e, depois, em empresarial. Os antigos escravos se transmutaram em servos semi-livres, que tinham de trabalhar parte do tempo nas terras do senhor feudal, mas, fora disso, trabalhavam em suas próprias terras e, além do necessário para a subsistência, tinham direito de dispor livremente do excedente, isto é, de vendê-lo a particulares. Daí em diante a história é bem conhecida, a da transição para a sociedade empresarial, em que continuou a prevalecer progressivamente a noção de democracia, a noção de igualdade de direitos políticos entre os livres proprietários, primeiro restrita aos proprietários de empresas, e depois, ao longo dos séculos 19 e 20, estendida também para os proprietários inicialmente só de si mesmos, os assalariados, capazes, ao contrário dos escravos e dos servos, de dispor livremente, em tempo integral, no mercado de trabalho, das suas aptidões de trabalho e da possibilidade de negociar seu preço. Essa seria a história da democracia ocidental.
Uma contraprova indireta dessa tese é o caso excepcional do Japão. Neste, por volta da Idade Média européia, os antigos funcionários públicos nomeados para administrar cada região e arrecadar os impostos de que tinham de reservar grande parte para o governo central do imperador, se revoltaram para aumentar suas partes dos tributos e se transformaram em senhores feudais, isto é, em proprietários individuais semelhantes aos europeus da mesma época. Isso facilitou a transformação da sociedade japonesa numa sociedade empresarial semelhante às suas contrapartidas na Europa e na América. Essa seria a raiz do fato de a democracia de livres proprietários, seja de empresas, seja de suas próprias pessoas, ter triunfado também no Japão.
Na Rússia, em que prevalecia uma situação intermediária entre o Ocidente e o Oriente, foi possível instalar-se uma economia empresarial, mas sob a égide e o controle do Estado, primeiro do Estado tzarista, depois do Estado comunista e em seguida do Estado pós-comunista, em que a tendência maior não tem sido a oscilação entre a liberdade e a igualdade e a prevalência da democracia, mas sim a antiga oscilação entre a comunidade e a eficiência e a prevalência do autoritarismo.
A China seguiu trajetória mais semelhante à da Rússia do que à do Japão, com exceção de que o Estado pós-comunista que controla a economia empresarial continua dirigido por comunistas. Resta à história no futuro decidir se, após um período de predomínio da eficiência, se sucederá na China novo período de comunitarismo, ou se, como no Japão, mas em circunstâncias diferentes, os proprietários passarão de controlados a livres, a mão-de-obra passará a poder negociar livremente o seu preço no mercado e assim se constituirão as condições de instauração de uma democracia semelhante à ocidental e à japonesa.
Um brasileiro na China: livro do jornalista Gilberto Scofield Jr. aborda comportamento, história, cultura, economia e outros assuntos variados.
O cotidiano da China atual
Mas como é, em termos mais concretos, a vida dos chineses, que constituem um quinto da população do mundo e levam adiante a economia mais dinâmica do planeta. Um dos livros mais importantes a ter saído no Brasil recentemente sobre a China é, sem dúvida, Um brasileiro na China – O olhar de um jornalista estrangeiro sobre o país que mais cresce no mundo, de Gilberto Scofield Jr., correspondente do jornal carioca O Globo em Pequim, editado pela Ediouro. Sua principal contribuição parece ser o desmentido à visão muito difundida de que a China seria um país parecido com o Japão. Ao contrário, segundo Scofield, o país não é nada zen e tranqüilo, nada disciplinado e organizado. Como se pode ver na foto que ilustra a capa do livro, em que pessoas que andam de bicicleta seguem diferentes direções, seja qual for o ponto da pista onde estejam, correndo o risco permanente de colisões, a paisagem urbana da China é um caos tanto no trânsito de veículos e no tráfego de pedestres, como nas novas construções que se sucedem ininterruptas praticamente em toda a cidade, em meio à poeira e ao barulho, e sob uma espessa nuvem de poluição absolutamente sem controle.
Não existe, na milenar cultura chinesa, a noção de fila, que só agora o governo está fazendo campanha para implantar, por causa das Olimpíadas. A insegurança permanente se repete nos meios de transporte público, em que os que querem entrar no metrô, que sempre são uma massa de pessoas, se chocam com os que querem sair, que invariavelmente são outra massa de pessoas – e nesse entrechoque vencem os mais fortes. Pois o governo não consegue impor a noção de que os que saem do metrô têm precedência sobre os que entram, como acontece em quase todos os países. Também os motoristas de veículos não têm a noção de via preferencial nos cruzamentos, que sempre são um palco de desafios.
Por trás de todo esse caos urbano, estão as enormidades demográficas da China. Afinal, nesse país se concentra um quinto de toda a população mundial. Há muitos anos já que o governo estabeleceu um pesado imposto sobre os rendimentos do casal que tenha mais de um filho e se estima que finalmente a vasta população da China vá começar a se estabilizar e em seguida vá cair, a partir de 2040. Por enquanto, os casais vão procurando meios de driblar essa "proibição de ter mais de um filho". Como os homens são considerados mais importantes do que as mulheres, e numa prática que antigamente era mais comum, se dava "um jeito" (infanticídio) se o primeiro bebê fosse menina, e assim por diante, até que nascesse um menino – a tal ponto que, nas gerações mais jovens, há bem menos mulheres do que homens e boa parte destes estão condenados à solteirice vitalícia. Mais recentemente, se descobriu que mesmo mulheres férteis, se fizerem tratamento de fertilidade antes reservado às inférteis, aumentam as chances de terem gêmeos, caso em que não se aplica a "lei do segundo filho" – e o resultado é que há um número excepcionalmente grande de nascimentos de gêmeos nas maiores cidades chinesas.
Na China, como nos países muçulmanos, os homossexuais continuam sendo malvistos, como eram no Ocidente até a segunda metade do século 20. Afinal, na Grã-Bretanha de até então, o homossexualismo era muitas vezes considerado crime. Os homossexuais chineses, até 2001, eram considerados oficialmente doentes mentais; afinal, a Associação Psiquiátrica Americana só retirou o homossexualismo da lista de doenças mentais nos anos 1950.
O governo estabeleceu um pesado imposto sobre os rendimentos do casal que tivesse mais de um filho.
A China alardeia que lá vigora a liberdade religiosa, mas isso só é válido para os cultos considerados leais ao regime. No caso dos católicos romanos, só se toleram os que não reconhecem o papa; no caso dos budistas tibetanos, só se toleram os que não reconhecem o Dalai Lama e sim o Panchen Lama, nomeado pelas autoridades chinesas. Seitas como a Falun Gong não são toleradas e seus membros são sistematicamente perseguidos e mesmo detidos, presos e condenados.
A China não constitui um Estado-nação e sim um Estado multinacional, em que as etnias não chinesas, como os tibetanos e os uigures, são oprimidas, sem autonomia política e sempre sofrendo tentativas de desenraizamento cultural. Aliás, ao longo da história, a maior parte dos Estados, como o Império Romano, foram multinacionais mas nos últimos séculos, e com a difusão cada vez maior da economia empresarial, que precisa de mercados unificados culturalmente, tem vigorado cada vez mais a tendência a Estados nacionais, como mostram a dissolução, no começo do século 20, do Império Otomano e do Império Austro-Húngaro, e, no fim do século passado, da União Soviética e da Iugoslávia. Os recentes acontecimentos no Tibete mostram que o Estado multinacional chinês também corre riscos de dissolução.
Quanto à política entre os próprios chineses dominantes, existem muito dissidentes, desde pró-ocidentais até comunistas radicais que querem eliminar a iniciativa privada. Quando adquirem alguma força, ou repercussão internacional, esses dissidentes ficam sujeitos a ser demitidos de seus empregos, destituídos de seus cargos, detidos e até mesmo condenados à prisão.
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